domingo, 11 de fevereiro de 2018

Três dias em Lisboa - Parte III: Castelo e Parque

Minhanossasinhora! Achei que nunca mais ia terminar esses três dias em Lisboa. Mas é aquilo, né? Isso diz muito mais de mim do que da cidade. #psicologiamodeon #procrastinaçãoforever

- Castelo de São Jorge

Enfim, vamos lá. Temos mais um dia na capital, o que fazer? Sair do centro outra vez. No 2º dia fomos pra Sintra, hoje não vamos sair pra tão longe, vai ser ali por perto mesmo, mas só a tarde. Pela manhã ainda precisamos fazer uma visita importante: o Castelo de São Jorge.




Eu até demorei muito pra conhecer o castelo, era daquelas coisas que nunca lembrava de fazer quando estava por Lisboa, até que incluí como item obrigatório na viagem de 2016. Eu vinha de férias pra Portugal (again) e dessa vez explorei mais do que Coimbra. Fui rever amigos que não estão mais na cidade dos estudantes porque, como eu, também terminaram o curso e foram trabalhar em outro lugar. Enfim, tudo isso pra dizer que nos dias que passei em Lisboa, além de encontros maravilhosos (sereias do meu coração, o que foi aquele bailarico? Precisamos repetir esse ano!). Eu devia parar de fazer referências internas aqui, mas não quero. kkkkk Afinal, antes de mais nada esse é um espaço pra registro de experiências. Entendam, e quem quiser se inteirar do assunto é só perguntar. ;)



Portanto, lá fomos nós, eu e outra minhota de Guimarães, turistar pela capital. Primeira decisão do dia: nada de carro. Como se sabe bem, centro histórico é pra explorar a pé ou de transportes públicos. Então eu e Mary barriguda (gravidíssima! Esses dias foram intensos pra Joaninha) fomos conhecer o famoso Castelo. Tem uma subidinha chata, mas nada que impressione quem passou pelo menos 5 anos em Coimbra. 


E como todo castelo que se preze, tem uma bela vista.

Não há muitas novidades ao falar de castelos em geral, são fortificações quase sempre construídas em lugares altos estratégicos para proteger determinado lugar. O Castelo de São Jorge não foge à regra, foi construído no séc XI numa colina para ser uma fortificação militar. Durante um cerco tinha condições de abrigar toda a população da vila. Como no Castelo dos Mouros em Sintra, também tem uma Porta da Traição, usada em caso de invasão ou para receber mensageiros secretos. Tem alguns pátios e praças, 11 torres e um sítio arqueológico que está sempre sendo ampliado por novas descobertas.


Eu e meu cabelo dyvo explorando o castelo. :)

Em termos turísticos tem uma parte de exposição permanente contando a história de Portugal e mais particularmente de Lisboa, vistas incríveis da cidade e uma austeridade e poder que só emanam locais que já foram palcos de guerras, sabe? É uma visita que vale a pena e que não deve ser feita com pressa, pois o mais legal é parar nas torres, sentar no café ou num dos banquinhos espalhados e ir descobrindo as experiências que foram vivenciadas ali ao longo de tantos séculos. Por isso achei justo reservar uma manhã inteira pra isso, dá pra gastar facilmente umas 2h ali e ninguém quer acordar muito cedo nas férias, né? Sobrando tempo tem outras igrejas e monumentos para explorar pelos arredores, afinal você está no centro do centro histórico de Lisboa. Enjoy it. Além disso o castelo tem sempre programações boas de curta temporada. Por exemplo, na época que fui tinha uns fins de tarde de fado, mas já não conseguimos ingresso, tentamos uns 2 ou 3 dias antes e já não tinha. Então é bom ficar de olho, principalmente se você for no verão, porque certamente vai ter um evento legal acontecendo por lá.


Espero que você vá com alguém que consiga fazer belíssimos registros como esse. Ou então usa as técnicas do viajante solitário que falei aqui e aqui.

Eu particularmente tive essa fotógrafa deusa barriguda que caprichou muuuuito nos flashes. Só não posto mais pra não despertar inveja nazinimiga. :D

Como chegar: A forma mais fácil é pegar um metro até uma das estações do centro: Restauradores, Baixa-Chiado, Rossio ou Terreiro do Paço. A mais próxima talvez seja o Rossio, mas todas oferecem muitas lindezas pelo caminho, então vá sem pressa mesmo. Para informações sobre horários e ingressos veja aqui

- Parque das Nações

Depois do Castelo é hora de parar pra almoçar, porque ninguém aqui vive de luz, e seguimos para fora desse ambiente todo de história medieval, clássica, Eça de Queirós, prédios antigos etc. É hora de ver modernidade, de caçar pokémon (porque da última vez que fui vi gente fazendo isso), de postar stories no insta pra sumir daqui a pouco (nunca vou entender o propósito), enfim, é hora de se impressionar com o novo. Então segue pro Parque das Nações. Como o nome sugere sutilmente, é um parque, logo, grande. Esse especificamente tem mais de 5km de área e é uma freguesia de Lisboa. O que eu acho mais interessante pra conhecer aí é o Oceanário, que tem o segundo maior aquário da Europa, perde apenas pro aquário de ValênciaO Parque é resultado de um projeto urbanístico e foi criado para a Expo '98. No site oficial você encontra mais informações sobre o projeto e a Expo, é bem legal. Mas aqui vamos focar nos passeios. 


Um joinha pro Mascote do Oceanário que esqueci o nome.

Se o Castelo eu visitei com uma amiga querida, a última vez que fui no Parque levei uma família inteira querida!

Nós e... as plantas tropicais. :D

Tínhamos muito pouco tempo para conhecer muita coisa, e como o hotel onde eles ficaram era perto dali, achei uma boa opção pra começar, já que depois eles teriam tours para explorar o centro de Lisboa. E se você tiver pouco tempo também eu sugiro ir direto para o Oceanário, não vai decepcionar.

O Oceanário, além de mostrar um pouco da diversidade enoooorme que existe na vida marinha e nos diferentes habitats aquáticos ao redor do mundo, também conscientiza a respeito da importância de preservar essa vida, o que nunca é demais, já que sabemos que muitos animais comem plásticos e óleo nos mares todos os dias.


Tem que imprimir e colar na geladeira, pra lembrar disso sempre.

A gente andou tudo por lá, várias salas, vários ambientes, mas tudo mais ou menos gira em torno do aquário central gigante, que dá pra ver numa volta completa, parando para apreciar algum detalhe sempre que quiser.

Encantada com o fundo do mar.

Como chegar: A estação principal de metro é a Lisboa-Oriente, que liga com a estação de comboios de mesmo nome (cuja construção segue a mesma vibe modernista), mas é possível chegar também pelas estações de metro Moscavide e Cabo Ruivo. Tudo depende de por onde você pretende começar seu passeio. Indo por Lisboa-Oriente aproveite para dar uma passada no shopping mais prestigiado do mundo:

Eles estão dando joinha, você é que viu errado. #vasco

Ufa! Missão cumprida! Qual será o próximo destino pra 3 dias? Pensando aqui em algo que eu não demore meses pra escrever. rs